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Nota de Repúdio – Conselho Federal de Nutricionistas e Conselho Federal de Psicologia


Data de Publicação: 23 de novembro de 2015
Crédito da Matéria: Assessoria de Imprensa - CRN-2
Fonte: CFN


Indignação é o sentimento de muitos que ouviram as recentes declarações do padre Marcelo Rossi em mídia de veiculação nacional.

Para o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a preocupação é com a sociedade, que ficou surpresa e expôs a sua reprovação contra as opiniões emitidas pelo padre quanto à atuação de ambas as categorias.

Mesmo entendendo ser de compreensão pessoal o conteúdo das declarações , que colocam em xeque a importância de nutricionistas e psicólogos como profissionais, o CFN e o CFP vêm, por meio desta nota, prestar serviço de utilidade pública.
Os mais de 110 mil nutricionistas habilitados no Brasil atuam em todos os níveis de atenção à saúde, com trabalhos científicos reconhecidos nacional e internacionalmente. Cabe ressaltar que, aos nutricionistas, é dada a autonomia a suas atividades, condição consolidada pela Lei Federal nº 8.234/91.

Ao todo, 268.714 psicólogos atuam no País. Quarenta e cinco por cento deles em áreas que envolvem a promoção, a prevenção e a assistência à saúde. Não são apenas “conselheiros”, como citado pelo padre. O CFP manifesta seu repúdio a essa opinião, pois reforça uma forma de resistência e preconceito ligado à prática da psicoterapia, um método de tratamento, originado em 1872, contra diversas formas de sofrimento. Ela presume uma teoria, assim como procedimentos consonantes e treinamento, que pressupõe supervisão. A esse conjunto chamamos de formação e, por conseguinte, os profissionais desenvolvem uma prática, com base ética. Esta, aliada à responsabilidade, faz da psicoterapia um procedimento reconhecido e legal.

Em consideração e respeito à sociedade, que conhece o relevante papel dos nutricionistas e psicólogos, profissões legalmente regulamentadas, é que o Conselho Federal de Nutricionistas e o Conselho Federal de Psicologia reafirmam a rejeição as descabidas opiniões do padre, que demonstram profundo desconhecimento sobre as atribuições das duas categorias.


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