Nutricionistas contra o desperdício de alimentos
Data de Publicação: 21 de março de 2018
Crédito da Matéria: Assessoria imprensa - CRN-2
O Sistema Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas convoca os nutricionistas a participarem da mobilização contra o desperdício de alimentos. O objetivo é mostrar para as pessoas que uma alimentação adequada e saudável é possível com menos desperdício, e que todos têm direito a uma alimentação sustentável.
Nessa mobilização, o Sistema aponta alguns caminhos para evitar o desperdício de alimentos no campo, no transporte, na comercialização e em casa. Para levar informações para a população foi criada uma cartilha mostrando o que pode ser evitado e o que as pessoas podem fazer contra o desperdício de alimentos.
A ideia é propagar ao máximo as informações da cartilha, criando uma corrente de defensores do consumo adequado e sustentável dos alimentos, para combater não só o desperdício, mas para assegurar que todas as pessoas tenham acesso a alimentos de qualidade.
No campo, nos supermercados, no transporte e em casa, cada um de nós tem um papel que precisa ser desempenhado com responsabilidade para que alimentos em condições de consumo não sejam descartados. O Brasil, como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, precisa sair da lista dos que desperdiçam, por ano, milhares de toneladas.
Colabore com essa campanha!
Cartilha
O Sistema CFN/CRN elaborou uma cartilha que fala sobre o desperdício e sobre o consumo sustentável. Nela são encontradas informações sobre a quantidade de alimentos que o Brasil joga fora por conta de falhas no processo de produção, na logística de transporte e no acondicionamento impróprio.
Os equívocos sobre as formas que os alimentos são comercializados também contribuem para que eles demorem a chegar ao consumidor. Esse período de tempo pode comprometer a aparência e a qualidade estabelecida pelo mercado, o que não significa que indubitavelmente devem ser descartados.
É necessário observar bem os alimentos. Frutas e legumes com marcas superficiais não estão necessariamente estragados. Temos de saber aproveitá-los de maneira integral, procurando opções simples e saudáveis, como receitas que usam talos, folhas e cascas de origem orgânica, por exemplo.
Não é razoável aceitar o impacto do desperdício para as famílias brasileiras. O custo não é só financeiro. É social, é ambiental e aflige direitos humanos que, nem sempre, são garantidos.