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CRN-2 participa da 8ª Conferência Estadual de Soberania e Segurança Alimentar


Data de Publicação: 13 de julho de 2022


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A importância do debate se verificou a partir dos apontamentos:

  1. A insegurança alimentar ocorre quando as pessoas não têm acesso regular e permanente a alimentos, o que se dá em diferentes níveis de gravidade. B
  2. Em 2022 a insegurança alimentar passou a ser a triste realidade de mais da metade (58,7%) da população brasileira (VIGISAN, 2022).
  3. Atualmente, 33,1 milhões de pessoas passam fome em nosso país (VIGISAN, 2022).
  4. A insegurança alimentar e a fome têm efeitos negativos e imediatos sobre a saúde e o bem-estar, comprometendo as potencialidades físicas e sociais das pessoas.
  5. A alimentação em quantidade e qualidade inadequada resulta, entre outras coisas, no enfraquecimento do corpo, em prejuízos no desenvolvimento físico e mental e no aumento da probabilidade de doenças, tornando a população atingida ainda mais vulnerável.
  6. Estudos científicos vêm demonstrando uma associação direta entre desnutrição na infância com o risco de doenças crônicas não transmissíveis na fase adulta.
  7. O crescimento da fome oculta, vinculada à insegurança alimentar, que ocorre quando as famílias não têm condições de ter acesso a uma alimentação adequada, que contemple fonte de nutrientes e minerais, restringindo sua alimentação a alimentos ultraprocessados, pobres nutricionalmente, enganando a fome, mas sem ter o aporte de nutrientes necessário para sua saúde.
  8. A fome ainda traz à tona outros problemas estruturais da nossa sociedade, visto que a fome tem cor, tem raça, tem gênero e tem classe, sendo o resultado do desmonte de políticas públicas que asseguravam o direito humano à alimentação.

 

Representaram o CRN-2, na Conferência, a presidente Magda Cammerer, e a conselheira Kely Szymanski.


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