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Volta às aulas: vamos falar de alimentação escolar?


Data de Publicação: 19 de fevereiro de 2024
Fotos: Canva.com
Fonte: Ana Paula Görgen (CRN-2 10120)


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O nutricionista escolar tem a responsabilidade de promover a alimentação adequada e saudável dos alunos, através da oferta de refeições que cubram suas necessidades nutricionais durante período letivo. Porém, a elaboração dos cardápios não é a única função que o profissional desempenha a frente da alimentação escolar, sendo também de sua responsabilidade outras atividades como a compra dos alimentos que compõem estes cardápios, supervisão nas cozinhas para acompanhar a produção dos alimentos, avaliação nutricional dos alunos, adequação dos cardápios para atender alunos com alguma doença, propor e avaliar a aceitação do cardápio ofertado, fomentar a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar e realizar ações de educação alimentar e nutricional aos alunos e comunidade escolar.

O nutricionista no ambiente escolar é o profissional da saúde que possui como um dos principais objetivos a promoção de hábitos alimentares saudáveis, atuando diretamente na prevenção de doenças que possuem relação direta como a alimentação desde a infância.

Sabe-se que 59,5% da população brasileira vive em algum grau de insegurança alimentar, que é quando uma pessoa não tem acesso regular e permanente a alimentos. Mesmo com todas as mudanças de objetivo que a alimentação escolar pública teve nos últimos anos, ainda muitos alunos dependem das refeições oferecidas na escola como sua principal fonte de alimentação diária, especialmente pensando na oferta de alimentos in natura e minimamente processados.  Por isso, o nutricionista escolar tem o desafio de assegurar que essas refeições sejam de alta qualidade nutricional, garantindo que todos os alunos tenham acesso a alimentos saudáveis e suficientes para seu desenvolvimento adequado, de acordo com a período que frequentam a escola.

Dentro das escolas públicas brasileiras, todos os alunos têm garantida a oferta de pelo menos uma refeição diária através do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Por isso, se seu filho (a) estuda em uma escola pública, antes de pensar na lancheira, procure conhecer o cardápio da escola e estimular o consumo dos alimentos oferecidos. Mas se realmente a lancheira for necessária, é importante evitar a presença de alimentos ultraprocessados, dando preferência a opções frescas e minimamente processadas em vez de alternativas industrializadas ricas em açúcares, gorduras saturadas e trans, sódio e aditivos artificiais.

A lancheira deve possuir a presença diária de frutas ou vegetais (cenoura, tomate, pepino...), preferindo as frutas da época, pois elas possuem o preço mais acessível. Para completar o lanche, podem ser incluídas preparações caseiras como bolos sem cobertura, pães, rosca, cucas e biscoitos caseiros produzidos com ingredientes conhecidos. Também pode compor esse lanche uma opção proteica como queijo, iogurte ou leite, porém, o envio destes alimentos na lancheira requer um cuidado maior no armazenamento, portanto, se você não tiver essa segurança, deixe para oferecer estas opções em casa. Para beber, a melhor opção é a água, que é importante para hidratação do corpo, regulando diversas funções.

O lanche escolar é uma das refeições diárias que a criança realiza e desempenha um papel importante no desenvolvimento infantil, fornecendo os nutrientes necessários, mantendo os níveis de energia, apoiando o desempenho cognitivo e promovendo hábitos alimentares saudáveis desde a infância.

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