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Brasil firma acordo internacional na área de agrotóxicos


Data de Publicação: 14 de novembro de 2012
Crédito da Matéria: Assessoria imprensa - CRN-2
Fonte: Anvisa


Brasil, Canadá e Estados Unidos assinaram, no dia 6/11, memorando de entendimento para o desenvolvimento de ações de cooperação a respeito de culturas de suporte fitossanitário insuficiente (CSFI). A solenidade ocorreu durante o II Encontro sobre CSFI, na sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília (DF).

As CSFI englobam alimentos para os quais faltam ou existem poucos agrotóxicos e afins registrados. No Brasil, o registro de agrotóxicos para CSFI segue legislação específica, segundo a qual os alimentos são classificados em grupos de cultura. Alimentos enquadrados no mesmo grupo podem utilizar os mesmos agrotóxicos.

Durante a assinatura do memorando, o diretor-presidente da Anvisa , Dirceu Barbano, ressaltou o trabalho conjunto desenvolvido pelas autoridades de saúde, agricultura e meio ambiente para garantir a segurança dos agrotóxicos utilizados nas lavouras brasileiras. “É preciso enaltecer a ação coordenada no campo da agricultura e uso de agrotóxicos, que ocorre de forma muito intensa, envolvendo Ibama, Anvisa e Ministério da Agricultura”, afirmou Barbano.

Outro ponto destacado por Barbano foi o compromisso global das autoridades com a qualidade das mercadorias que circulam pelo mundo. “Mercadorias circulam ao redor do mundo como nunca circularam, por isso, é preciso ter claro que os problemas não acabam com as fronteiras”, defendeu o diretor-presidente da Anvisa.

No mesmo sentindo, o representante do Ministério da Agricultura, Ricardo Cavalcanti, falou sobre a atuação dos três órgãos que tratam sobre agrotóxicos no Brasil. “Trabalhamos com enfoques distintos, mas complementares”, afirmou Cavalcanti.

Já o representante do Ibama, Márcio Freitas, ressaltou a preocupação do órgão com os possíveis impactos dos agrotóxicos no meio ambiente. “Do ponto de vista do meio ambiente, nossa preocupação é buscar produtos com cada vez menos toxicidade”, explicou Freitas.

Na ocasião, os Estados Unidos e o Canadá foram representados por participantes dos programas para “mino user” IR-4 e Pest Management Centre (PMC), respectivamente. Pelos Estados Unidos falou Daniel Kunkel e pelo Canadá, Manjeet Spthi.


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