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Sexta Básica abordou \"Agrotóxicos\"


Data de Publicação: 1 de dezembro de 2012
Crédito da Matéria: Assessoria imprensa - CRN-2


A última edição do projeto Sexta Básica em 2012, com o tema "Agrotóxicos”, ocorreu na última sexta-feira, dia 30 de novembro. Esta teleconferência inovou com dois palestrantes: A nutricionista Suzi Barletto Cavalli e o engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo. Os dois são integrantes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O mediador foi o coordenador da Comissão de Comunicação do CRN-2, nutricionista Gabriel de Carvalho. Além da presidente do CRN-2, Carmem Franco, e da conselheira Carla Vencato, prestigiaram o evento nutricionistas, técnicos em nutrição, professores, alunos e outros profissionais interessados no tema.

O telecentro de Porto Alegre estava lotado para assistir a última palestra de 2012.  Sexta Básica, uma iniciativa do CRN-2 em parceria com o SESI Regional, retorna em janeiro de 2013 e trará temas que foram escolhidos pelos participantes das seis edições deste ano.

Na primeira parte da palestra, Leonardo Melgarejo fez uma apresentação sobre os agrotóxicos e explicou como a adubação química interfere diretamente na composição nutricional do alimento, além de aumentar a carência de nutrientes e degradar o meio ambiente.  Ele ressaltou que nos anos 60, com a revolução verde, a agricultura sofreu mudanças importantes que a modernizaram, com destaque para: o avanço da mecanização, os insumos modernos, o aumento da diferença entre os grandes e pequenos agricultores, entre outros. O mais agravante, segundo Melgarejo, é que dos 50 tipos de agrotóxicos mais utilizados no Brasil, 22 são proibidos na União Européia.

No segundo momento, Suzi Barletto Cavalli ressaltou que os nutricionistas enfrentam permanentes desafios determinados pelo surgimento de produtos prejudiciais à saúde humana, além de buscar a prestação de serviços com informações e esclarecimentos sobre produtos disponibilizados para alimentação.

Ela lembrou que em virtude do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), no mínimo 30% do que for adquirido deve vir diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural. Com isso, os nutricionistas podem buscar junto aos agricultores maiores informações sobre a produção desses alimentos, com o objetivo de cuidar em aspectos como a segurança e o valor de nutrientes.    


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