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CFN reforça posicionamento a favor da rotulagem frontal com advertências


Data de Publicação: 8 de outubro de 2018
Crédito da Matéria: Assessoria imprensa - CRN-2
Fonte: CFN


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   O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), autarquia que representa mais de 140 mil profissionais inscritos, defende um modelo de rotulagem alimentar com informações adequadas, comparáveis e que favoreçam escolhas conscientes.
 
   Atualmente, no campo da segurança alimentar e nutricional, o Brasil enfrenta o desafio da crescente prevalência de sobrepeso, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em nível global e multifatorial, decorrentes da complexidade, dos danos à qualidade de vida e do desenvolvimento socioeconômico, tornando evidente a necessidade de ações intersetoriais.
 
   Em relação à alimentação, bem como às práticas comportamentais e ambientais modificáveis, o desafio é reduzir os fatores de risco, cujas ações regulatórias têm seu papel de destaque.
 
   O rótulo dos alimentos é, sem dúvida, um instrumento que deve apoiar as pessoas, as famílias e as comunidades na adoção de ações promotoras da saúde, contribuindo para o fortalecimento da autonomia, o autocuidado dos sujeitos e a busca por transformação da realidade alimentar e nutricional.
 
   No entanto, o modelo de rotulagem em vigor não permite saber, de forma clara e direta, a composição dos alimentos que chegam à mesa do consumidor. Não favorece escolhas conscientes e saudáveis.
 
   A fim de que o direito humano à alimentação adequada e saudável seja assegurado, é urgente a revisão dos critérios que compõem esses rótulos e a adoção de um modelo capaz de reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, colaborando para frear o aumento da incidência de sobrepeso, obesidade e DCNT.
 
   Para o CFN, não resta dúvida de que a adoção de advertências para nutrientes críticos na embalagem de produtos alimentícios executa esse papel de forma satisfatória, com melhor resultado ao mostrar quais alimentos possuem altos teores de sal, gorduras e açúcares, principalmente. O conselho ressalta que a efetividade desse modelo já foi evidenciada com o cumprimento de objetivos e metas estabelecidas por políticas públicas em países da América Latina e se apresenta como a proposta mais viável a ser adotada no Brasil.
 
   Nossa militância é a favor do direito à alimentação, à informação e ao bem-estar social. Afinal, nossa missão como nutricionista extrapola a prescrição de dietas. Continuaremos mobilizando a categoria e ratificando o nosso entendimento pela adoção do modelo de rotulagem frontal com advertências.
 
   Dessa maneira, reafirmamos o nosso compromisso com as recomendações de organismos internacionais, as metas estabelecidas pelas políticas públicas nacionais e as ações necessárias que devemos executar em defesa da saúde da população.
 
   Para conhecer os passos que trilhamos até o momento quanto a essa temática, acesse:
 
 
Imagem: reprodução internet
 
Fonte: CFN


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